Li nesta semana uma matéria na revista interessante deste mês sobre a inteligência dos animais. Cientistas do mundo inteiro provaram, não com aparelhos, mas com testes comportamentais, que a maioria dos animais, aves e mamíferos, têm a capacidade de pensar, compreender muitas palavras do vocabulário humano, e muitos ainda, imitar algumas dessas palavras.
Há poucos anos atrás eu tive uma papagaia que era muito ligada afetivamente a mim. Todos os dias pela manhã, eu me dirigia até a sua gaiola que permanecia durante a noite na lavanderia interna, alguns passos ao lado da cozinha. A primeira coisa que eu fazia era falar com ela: “quer café lôra?” com a mão estendida ao lado da gaiola. Imediatamente ela saia da gaiola e pousava na minha mão e íamos juntos para a cozinha para tomarmos o café da manhã. Todos os dias essa situação se repetia até que num sábado, eu acordei atrasado para um compromisso e fui tomar o café da manha direto, sozinho, sem ir buscar a Lôra. Estou eu tomando o meu café quando escuto lá da lavanderia: “quer café Lôra?” Isso nunca havia acontecido antes, isto é, ela nunca havia falado essa frase específica. Lógico que fui até lá buscá-la para tomarmos o café da manha juntos...Ela já estava pendurada do lado de fora da gaiola, falando sem parar: “quer café Lôra?”. Desse dia em diante eu conto essa história para provar que os animais pensam e possuem inteligência.
Que eles amam, ficam tristes, sentem saudades, fazem birra, enfim, são seres tão ou mais emocionais do que os humanos, nunca tive a mínima dúvida. Desde muito criança sempre fui ligado estreitamente aos animais (e às plantas também). Sempre convivi com animais de rua, muitas vezes cuidando de filhotes de pássaros que caiam dos ninhos e depois deixava eles irem quando já podiam voar. Quando encontrava cães perdidos na rua, procurava donos para eles. Cuidava e ajudava a proteger gatas com filhotes em terrenos baldios ou casas abandonadas. Eu não podia ter animais de pelos e penas porque minha mãe sofria de uma alergia respiratória muito intensa. Em toda a minha infância eu só pude ter peixes e tartarugas. Por isso eu curtia e cuidava tanto dos animais de rua. Hoje, realizado um sonho de criança, convivo com mais de 30 gatos, todos sem raça definida, e adotados por terem sido abandonados. Cada um tem a sua história e todos são extremamente importantes na minha vida. Eles me cuidam, me preenchem de afeto, me distraem, enfim são a minha terapia e os meus medicamentos preventivos e curativos (são os melhores!).
Não sei se vocês sabem, mas os gatos possuem um dom de nos limpar energeticamente. Eles têm a capacidade de absorver energia negativa e transmutar em positiva, semelhante à pedra turmalina negra do reino dos cristais. Por isso eles têm aquela mania de ficar nos fazendo “massagem” com suas patas dianteiras e “acupuntura” com suas unhas. Com esses gestos eles estão retirando toda a nossa contaminação, a tão famosa “ziquizira”. Depois eles deitam e dormem para transmutar a energia não saudável em energia saudável.
Sou extremamente grato à nossa Mãe Natureza por tantos benefícios e por tantas parcerias com todos os outros habitantes do planeta. Por isso em vez de ser devoto de santos e gurus, sou devoto e honro a nossa Mãe Geia. Em vez de seguir uma religião, procuro sempre estar dentro de uma conduta ética, coerente e com escrúpulos. Em vez de fazer caridade, eu prefiro compartilhar com gestos e ações. Isso tudo eu aprendi com a Natureza: a melhor escola, a melhor religião, os melhores ensinamentos divinos.
Nota mil! Amei o texto! Concordo do início ao fim. Beijo de língua pra você!!!
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