O uso das pedras e cristais por civilizações antigas
Em um cristal temos a clara evidência da existência de um
princípio de vida formativa, e embora não possamos entender a vida de um
cristal, ele não deixa de ser um ser vivo.”
— Nikola Tesla
Esta é uma citação da obra The Problem of Increasing Human
Energy (O Problema do Aumento da Energia Humana), de Nikola Tesla escrito no
ano de 1900.
Os cristais e as pedras têm sido utilizados há milhares de
anos por possuírem poderes de cura, e muitas culturas antigas acreditavam nisto
como sendo algo normal, um fato natural da vida.
Pedras e Chakras
Atualmente, sabemos que todas as coisas no universo são
formas de energia com a sua própria vibração – incluindo os cristais. Nikola
Tesla declarou este conceito como a chave para a compreensão do universo e
provou como certas formas de energia podem alterar a ressonância vibracional de
outras formas de energia.
É por esse conceito que os cristais e as pedras são usadas
ainda hoje para alinhar, curar e alterar a vibração das células corporais, dos
chakras e dos corpos sutis em terapias alternativas.
Os antigos não tinham acesso à informação científica
esclarecedora como temos hoje sobre o poder dos cristais. No entanto, essas
pessoas pareciam instintivamente atraídas para as pedras, além de terem uma
compreensão mais profunda de seu valor e significado.
O uso popular das pedras e cristais em civilizações antigas:
Pedras preciosas e cristais eram utilizados há milênios para
melhorar o equilíbrio emocional, físico e espiritual. Como nossos ancestrais
sabiam disto nunca poderemos ter certeza absoluta, mas certamente essas
culturas davam um aspecto importante a esses mineirais.
Cultura Romana: talismãs e amuletos de cristal eram típicos
entre os romanos. Na maioria das vezes, eles eram considerados úteis na
melhoria da saúde, atraindo coisas desejáveis e para fornecer proteção em
batalhas.
Muito apreciada pelos faraós, a Lapis Lazuli simbolizava a
água como elemento primordial da criação e era colocada com as múmias para
substituir o coração e fazer a regeneração no outro mundo.
Antigos Egípcios: Um dos maiores defensores históricos de
cristais de cura, os egípcios enterravam seus mortos com quartzo sobre a testa.
Eles acreditavam que isso ajudava a orientar a pessoa de forma segura para a
vida futura. Os faraós carregavam cilindros cheios de quartzo para equilibrar
as energias do corpo.
Fortemente associado à Deusa Isis, a pedra Lapis Lazuli foi
muito usada por senhoras da realeza – como Cleópatra – sobre os olhos, para
promover a iluminação e a consciência.
Dançarinos vestiam rubis em seus umbigos para promover a
energia sexual. Muitos usavam cristais sobre o coração para atrair o amor e
possuíam uma coroa repleta de cristais para estimular a iluminação e o
despertar do terceiro olho.
Cultura Chinesa: a medicina chinesa geralmente incorpora o
uso de cristais – incluindo agulhas com a ponta de cristal, utilizados na
acupuntura e outras sessões de cura. Estas tradições vêm de quase 5.000 anos de
prática.
A pedra ametista simboliza a mudança de um estado de
consciência normal, para um estado desperto, meditativo.
Gregos Antigos: a pedra hematita era esmagada e esfregada
sobre os corpos dos soldados antes da batalha com a ideia de que os fariam
invencíveis. Curiosamente, a palavra cristal é derivada da palavra grega
krustullos – que significa gelo – pois até 1.500, muitos acreditavam que os
cristais de quartzo eram gelo eterno enviado dos céus.
Na mitologia grega, Ametista seria o nome de uma ninfa que,
para ser protegida do assédio de Dionísio, foi transformada pela deusa da
castidade Diana num cristal transparente. Dionísio então nada mais poderia
fazer, a não ser mergulhá-la no vinho – de onde teria vindo sua coloração
púrpura. Por isso, dizem que o nome dessa pedra tem origem do grego – a, “não”
e methuskein, “intoxicar” – de acordo com a antiga crença de que esta pedra
protegia seu dono da embriaguez e intoxicação.
Tradições Indianas: a medicina aiurvédica na Índia considera
o cristal valioso para a metafísica e a cura de desequilíbrios emocionais. O
uso de cristais de cura está documentado nas páginas do Vedas, que também faz
referência à habilidades específicas de cada pedra. Como por exemplo a Safira,
utilizada para trazer astúcia, clareza e equilíbrio mental; e o Jasper, usado
para trazer harmonia, vitalidade sexual e equilíbrio no primeiro chakra.
Crenças Japonesas: utilizar os cristais e as pedras para a
vidência é uma prática muito comum na cultura japonesa. Para os antigos
japoneses, os cristais de quartzo são equivalentes ao coração de um dragão, e
manifestam o seu poder e sabedoria.
Conceitos de Eletromagnetismo
Visão científica sobre os cristais de cura:
Não há atualmente nenhuma prova científica de que o cristal
possua a energia de cura em si, mas existem conceitos de eletromagnetismo
comprovados pelo físico James Clerk Maxwell, que juntamente com os vários
avanços na teoria quântica nos dão evidências que os antigos sempre souberam.
De acordo com essas teorias tudo vibra em determinada freqüência, e os cristais
têm a capacidade de alterar as frequências de outros objetos ou corpos quando
eles ocupam o mesmo espaço.
Dessa maneira, um cristal – que em suas próprias oscilações
de frequência – vibra dentro de um campo de energia por meio da lei física de
ressonância, criando um campo vibracional maior, afetando o sistema nervoso e
transmitindo informações para o cérebro. Em essência, essas vibrações de
ligação podem harmonizar e estimular mudanças bioquímicas que afetam a saúde
física de uma forma positiva, promovendo a cura.
(Texto de Stephanie Lucas | Traduzido e adaptado por
Despertar Coletivo | Via: Quantum Stones)
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